sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hedonismo

A palavra hedonista vem do grego, edone , que significa prazer. O hedonismo é uma doutrina que defende que o prazer é o meio correcto para atingir o objectivo supremo do homem, a felicidade, felicidade essa que tem como essência precisamente o prazer. A moral, para o hedonista, deve ser ordenada segundo o modelo que é dado pela busca do prazer. É considerado moral tudo aquilo que dê prazer e imoral tudo o que faça sofrer. Esta doutrina resulta da observação de que todos os seres buscam o prazer e tentam escapar ao sofrimento. Mais do que viver em busca do prazer, ser hedonista é conseguir encontrar esse prazer nas mais pequenas coisas. É preciso gostar de gostar! O hedonismo é um hino à vida, à felicidade e à beleza como finalidade da vida humana, uma forma geradora de mudanças, uma forma de sair de uma existência letárgica, monótona e não criadora. Incita-nos à busca da felicidade, não de uma felicidade comum, mas de uma felicidade criadora, uma felicidade que nos leve aos limites da nossa imaginação. Uma felicidade e um prazer que pressupõe uma preocupação com o outro, uma felicidade pessoal que implique a felicidade dos outros. Ser hedonista é buscar a beleza em todas as coisas, desde as grandes obras de arte à mais simples flor

sábado, 29 de janeiro de 2011

É maravilhoso o facto de a vida nos surpreender a qualquer hora. Não devemos nunca subestimá-la e achá-la previsível ou senti-la de qualquer forma estagnada ou finita.
Tudo são ciclos que mais tarde ou mais cedo se fecham em torno de si mesmos. Tudo tem uma magia natural e acontece de uma forma incrivelmente perfeita. Mesmo as coisas que nos parecem barreiras muito difíceis. A vida tem um rumo inteligente e encarrega-se de mais cedo ou mais tarde fazer todo o sentido se soubermos viver e saborear cada momento e não premeditar ou ansiar demasiado… mais tarde sente-se o sentido de justiça.
E sim, o amor existe e pode-se amar outra vez. Amar com uma sabedoria cada vez maior que faz com que tudo tenha cada vez mais magia. E é tão bom sentir que as possibilidades existem.
Love me, love you <3

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Saving Truth from Falsehood and Envy


Quanto mais investigamos aquilo que julgamos conhecer,
de onde viemos, aquilo que julgamos fazer,
compreendemos cada vez mais que nos enganaram.
Fomos enganados por todas as instituiçoes.
O que te faz julgar por um minuto, que a religião foi a unica instituiçao que ate agora nunca foi "tocada"?
As instituiçoes religiosas deste mundo estão na base de toda a "porcaria".
As instituiçoes religiosas neste mundo, são lá postas, pelas mesmas pessoas que te deram o teu governo e a tua educação corrupta, que preparam cartéis de bancos internacionais.
Porque os nossos "mestres" estão-se nas tintas para ti ou para a tua familia.
Tudo o que lhes preocupa é o que sempre lhes preocupou que é controlar o mundo inteiro.
Nós fomos desviados na nossa divina presença no universo. Aquele homem a quem chamamos Deus.
Eu não sei o que Deus é, mas sei o que Ele não é.
E a não ser e até que estejas preparado para olhar para toda a verdade,
ir até onde for preciso, independentemente de para onde te possa conduzir,
mesmo que queiras desviar o olhar ou escolher um dos lados,
entao mais tarde ou mais cedo irás descobrir que te estas a meter com a justiça divina.
Quanto mais te educares, mais compreenderás de onde tudo vem,
mais obvias se tornarão as coisas e começarás a ver mentiras por todo o lado.
Tens de procurar a verdade, saber a verdade e a verdade te libertará.

www.zeitgeist.com

domingo, 5 de dezembro de 2010

get together

Down, down, down in your heart
Find, find, find the secret
Turn, turn, turn your head around
Baby we can do it
We can do it all right

Do you believe in love at first sight
It's an illusion, I don't care
Do you believe I can make you feel better
Too much confusion, come on over here

Can we get together?
I really, I really wanna be with you
Come on, check it out with me
I hope you, I hope you feel the same way too

I searched, I searched, I searched my whole life
To find, find, find the secret
But all I did was open up my eyes
Baby we can do it
we can do it all right

Do you believe that we can change the future
Do you believe I can make you feel better

It's all an illusion
There's too much confusion
I'll make you feel better
If it's bitter at the start
Then it's sweeter in the end

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

dieta mental

«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»

domingo, 7 de março de 2010

ashram*

Um ashram era um eremitério hindu onde os sábios viviam em paz e tranquilidade no meio da Natureza.
Hoje é uma comunidade formada internacionalmente com o intuito de promover a evolução espiritual dos seus membros, frequentemente orientado por um mistico religioso.

sábado, 23 de janeiro de 2010

why chocolats?

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.

O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o
desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de
inferno aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."