segunda-feira, 27 de outubro de 2008

o jardim encantado



Perto de Melbourne, na Austrália, numa pequena cidade chamada Marysville, existe um jardim original constituído por uma grande mancha de floresta tropical. O que o torna peculiar é não só o facto de se situar dentro de uma área urbana mas sobretudo a enorme quantidade de esculturas que se encontram disseminadas por todo o lado. Ao todo são mais de uma centena de figuras de terracota com formas de crianças, duendes, sereias, animais fantásticos e outros seres fabulosos que parecem saídos de um conto de fadas e que se fundem com o ambiente como se ali fosse a sua casa.
O autor dessas esculturas e também proprietário do jardim é Bruno Torfs, um artista sul-americano que se radicou na Austrália há alguns anos e aí encontrou terreno apropriado para concretizar este seu projecto. Começou com quinze esculturas ao ar livre e um pavilhão onde exibia mais algumas obras suas, tais como desenhos e pinturas. Porém, depressa se apercebeu das potencialidades da escultura e é nela que tem concentrado o seu trabalho.
Actualmente o jardim da escultura, como lhe chama, é uma enorme galeria de arte no meio da Natureza a que continuamente são acrescentadas novas obras. Parece paradoxal que a arte, que como criação humana se deveria distinguir da Natureza, se encontre aqui numa perfeita fusão com o ambiente natural.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

coração de limão

Se não consegues encontrar a tua metade da laranja não desanimes! Procura a metade do limão, põe-lhe açúcar, água ardente e gelo e sê feliz!!!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

meditar é amar o mundo

Estamos a viver uma crise muito profunda do amor, tanto no contexto social como no plano individual. Falta respeito e consideração quando tratamos as outras pessoas. Será que a saída desse mal está nos conflitos que vemos acontecer a cada instante? Tem-se a falsa ilusão de que o problema é sempre criado pelos outros e que esses outros são sempre os responsáveis pela nossa desgraça. Mas pensando assim, vamo-nos sentir cada vez mais impotentes e aprofundar ainda mais o caos já existente. Existe uma saída individual. Para voltarmos a amar é preciso criar muita consciência de nós mesmos e esta consciência é que nos proporciona o contacto com o nosso "ser amoroso". Quanto mais procuramos o amor dentro de nós, mais caminhos se abrem para que o amor também aconteça nas nossas vidas e ao nosso redor. A vida contemporânea está a exigir demais de nós, estamos sempre entupidos de muitíssima informação que absorve o nosso espaço por completo, como se por esse caminho pudéssemos ser felizes!! Mas com tanta correria, falta-nos tempo e o tal espaço interior para poder sentir, amar. Do que adianta estar com alguém que amamos se não temos nada para lhe oferecer? O que é que podemos proporcionar a quem amamos quando nos sentimos irritados, frustrados ou mal humorados?

Se der-mos um tempo a nós mesmos para fechar os olhos e, simplesmente, sentir a respiração entrar e sair do nosso corpo, pelo menos 15 minutos por dia, isto acalmará sériamente a nossa mente. é possível criar um novo fôlego, passarmos a sentirmo-nos mais calmos e bem dispostos. Isso é meditação. É dar oportunidade para estarmos íntimos de nós próprios. Quem pratica sabe do que estou a falar. É um investimento de amor para as pessoas carentes que muitas vezes nos tornamos. É bom aprender a dar valor a nós mesmos, somos pessoas muitos fortes e lutadoras e também precisamos de uma auto-gratidão. Consequentemente, podemos oferecer aos outros, a nossa presença muito mais íntegra e sincera.

Ao meditar, as pessoas tornam-se mais sensíveis para apreciar a vida a cada dia, tudo o que se passa dentro e fora de nós. Ter consciência do significado de cada momento e tirar proveito dele. E ao amarmos os outros quando somos pessoas cheias de amor vamos ao encontro de algo muito especial: a celebração da vida.