sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

um final feliz

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela acaba!!
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente. Deveríamos morrer primeiro, livravamo-nos logo disso! Depois íriamos para um asilo, até sermos expulsos de lá por estarmos novos de mais! Ganharíamos um relógio de ouro e iriamos trabalhar. Então trabalhavamos 40anos até ficarmos novos o suficiente para poder aproveitar a reforma. Aí era altura de curtir tudo, beber muito álcool, fazer altas festas e prepararmo-nos para a faculdade. Depois iríamos para o colégio, tinhamos várias namoradas, viravamos crianças, não teríamos mais nenhuma responsabilidade, depois viravamos bebés de colo, voltavamos para o útero das nossas mães e passavamos os últimos nove meses de vida a flutuar. E acabava tudo com alto orgasmo! Não seria perfeito?

percursos...

Estava louca por encontrar alguém para mim por aí perdido neste mundo...
Sozinha e cheia de sonhos, andava eu à deriva forçando momentos que criassem laços e relações, sempre à procura de um verdadeiro sentimento que me fizesse viver um grande amor!
Sempre iludida (ainda hoje sou), acabo sempre por me surpreender!
Soube de ti e quis-te conhecer! Conheci-te e quis-te dominar como fazia com todas as outras pessoas! Era uma estratégia minha, tentava fazer com que se apaixonassem por mim para depois poder assumir o controlo! Fazia isto na tentativa de viver um sonho de vida criado pela minha cabeça... um sonho platónico, queria vivenciar experiências mágicas que só existem nos filmes! Queria alguém que satisfizesse todos os meus caprichos e que estivesse sempre lá, pronto para as minhas ordens!
Comecei por gostar de ti... Queria muito amar-te porque eras exactamente o tipo de pessoa que eu queria ao meu lado! Tentei racionalizar e dominar os meus sentimentos forçando-me ao amor! Claro que, por mais que a cabeça controle quase tudo em nós, aprendi que jamais controla o nosso coração!

Passaram os primeiros tempos de algum bom romance do principio e depois disso percebi que não fazia sentido querer manipular as pessoas, não estava a sentir o prazer que pensei sentir com isso!
Triste e em vias de desistir de ti para perceber o que se passava comigo, percebi que não poderia mais querer dominar nem controlar o mundo! Estava a sentir-me infeliz e percebi que continuando a querer planear a vida e querer tudo dela e de todos iria sair-me tudo furado!
Quando já nenhumas expectativas tinha, fui-me deixando levar..... foi então que comecei a sentir! Ao deixar de racionalizar tudo, automaticamente os sentimentos tomaram os comandos! Comecei a olhar para ti não como um meio para atingir um fim mas como uma pessoa que estava ali mesmo à minha frente e nunca tinha reparado bem nela!

És um ser fantástico! Eu sempre pensava que as pessoas inteligentes e boas eram aquelas que sobressaíam no meio dos outros! Aquelas que sabiam captar a nossa atenção no meio de uma multidão e, nunca tinha pensado que todas as pessoas podem sobressair à sua maneira!
Tu não sobressaíste no meio de uma multidão!! Tu sabes, talvez seja inconscientemente, que és mais importante que isso! Sabes que é mais importante viver a vida num outro ponto de vista que não a imagem e o chamar a atenção, que não o oferecermo-nos aos outros a troco de pouco!! Tu das valor ao que tu és e só te das a quem realmente te cativa e quem te merece! Tens uma natureza interior muito sábia! Tu sobressaíste para mim quando me fizeste perceber que andava a fazer tudo ao contrario (e muitas vezes ainda faço, ainda tento ir por caminhos errados e seguir impulsos de sonhadora irrealista e ambiciosa)

Foi então que a minha vida começou a ter um novo sabor, não mudei de 8 para 80 mas, tenho noção que redefini os meus valores pessoais e que aprendi a ter mais respeito por mim!
Foi então que senti que o amor não tem definição... não surge de um modo planeado! Surge se tiver de surgir, quando e como tiver de surgir!

Eu não te amo à muito tempo! Eu neste momento tenho plena sensação de amor dentro de mim! O meu amor aumentou e hoje consigo amar com mais equilíbrio o que realmente merece o meu amor... eu, tu, a minha família e amigos!
Tu foste uma grande revelação para mim...
És pacato mas tens sempre o teu tom natural de fazer a vida correr com o maior sentido!!

Da tua namorada, que te admira e que te agradece muito tudo o q fazes diariamente por mim!

P.S. Quero também, contribuir para a tua aprendizagem nesta escola tão boa que é a vida!

AMO-TE

domingo, 10 de fevereiro de 2008

a ditadura da beleza

A beleza está directamente ligada à cultura de um povo e varia segundo suas caracteristicas sociais e económicas. O homem sempre esteve à margem dos valores da beleza fisica, justamente por possuir poder, pois quem possui poder atrai sem ser belo.
A mulher foi e continua a ser a grande vítima da beleza. Como ela não possui poder político, económico e militar, necessita se afirmar e se fazer notar e usa para isso o proprio corpo!


Por um longo período da nossa história, mulheres gordas eram consideradas atraentes. Ser gorda ou robusta era sinónimo de boa alimentação e consequentemente de riqueza. Nos anos 60, com a popularidade do cinema, televisão e o aparecimento da revista Playboy, o valor da beleza sofreu uma revolução: o corpo da mulher que até então esteve coberto por longos vestidos, foi mostrado pela primeira vez, completamente nu. Com a nudez feminina, surgiu também a mulher objecto.
Com o advento da pílula anticoncepcional, o rock’n roll e os hippies, o valor da beleza alterou-se mais uma vez: como o corpo humano estava à mostra e a liberdade sexual era uma realidade, ser magro passou a ser sinónimo de beleza.


Nos ultimos vinte anos, lentamente a beleza tem-se associado a juventude. Hoje não basta ser magro e belo, tem que se ser jovem. Anteriormente a beleza era associada à mulher adulta e ao seu status social; consequentemente ao poder económico. Uma adolescente depende economicamente da família e poderia possuir a beleza fisica, mas não possuía o mais importante: a magia do poder económico.

Com o planeta uniformizando tendências e globalizando a cultura e a economia dos povos, o padrão de beleza também se globaliza. Nas passerelles de moda da Europa, os maiores exportadores de vestuário do planeta, a magreza e a beleza adolescentes são sinónimos do modelo de beleza a ser seguido. É incoerente associar a adolescente magra a um padrão de beleza mundial. A jovem adolescente não é produtiva e nem autónoma pois ainda frequenta a escola e depende economicamente da família. Sendo assim, não possui autonomia para comprar os vestidos, sapatos, bijouterias e óculos , etc. Mas o mercado insiste em mostrar as publicidades de vestuário e produtos femininos só com adolescentes como protagonistas, quando quem compra é a mulher que trabalha, que tem autonomia económica e já não é adolescente. Esta incoerência absurda do modelo actual da beleza feminina foi criada e alimentada pelo mercado mundial da moda. Hoje são os mercados a ditar o padrão de beleza a ser seguido gerando frustrações e gastos sem fim, pois para ser bela a mulher deve permanecer jovem.

Como as mulheres normalmente estão fora do padrão anoréxico das passarelas, elas precisam de estar sempre em dieta e com isso compram emagrecedores, produtos que acabem com a celulite, compram ténis, roupa desportiva e estão sempre à espera de um milagre que as faça perder alguns quilos.
Para demonstrar a beleza da juventude, as mulheres gastam milhões de dólares por ano em todo o planeta. São milhões em perfumes, cremes rejuvenecedores, cremes anti-rugas, hidratantes que prometem milagres, bálsamos e tintas que prometem cabelos brilhantes em minutos. A maquilhagem que muda a cada estação e com a mudança as mulheres precisam de comprar as cores ditadas para aquela estação. Pôr no fundo da gaveta os batons encarnados porque agora a moda é usar o baton cor de rosa. Esquecer as sombras azuis porque a moda exige outros tons.
Para seguir as tendências ditada pelos fabricantes de vestuário europeus, a cada estação as mulheres precisam de comprar novos vestidos, novos sapatos e novas bijouterias. Comprar e comprar sem parar.

Todas essas “necessidades” femininas criadas artificialmente pelo mercado europeu geram milhões de empregos em todo o planeta e o mercado não pode parar. Criando em continuação necessidades novas a ser consumidas a cada estação pelas desesperadas mulheres ansiosas de demonstrar juventude eterna e magresa absoluta.
Enquanto as mulheres estão preocupadas em parecer eternamente jovens, belas e magras, os homens estão preocupados em incentivar e manter o modelo de mercado económico que criaram. Esse círculo sem fim voltado à banalidade feminina nao atinge os homens, que preferem a fogueira das vaidades do poder.

Com a magia do poder absoluto, eles podem se dar ao luxo de envelhecer, estar sempre acima do peso ideal e nem se preocupam quando os cabelos brancos aparecem com as primeiras rugas. Afinal, quem tem poder precisa ser belo?

porque temos de vivenciar a dor?

Porque cada dor que não compreendemos é uma memória kármica inconsciente. É uma memória de factos que aconteceram noutras vidas que fazem com que a dor esteja presente. A dor é uma memória. Da mesma forma que em outra vida não aceitei a dor, da mesma forma ela volta para que a aceite nesta vida, para que a entenda sob o ponto de vista kármico e cósmico, para que a processe e que a limpe.

Se eu vivenciar esta dor hoje, limpo o karma que essa dor provoca. Cada dor é um karma, cada memória inconsciente de uma dor que não se compreendeu no passado é um karma. Não fujas do que te vem naturalmente. Se a dor vem, vive-a. Se a alegria vem, desfruta-a.
Tu és a única pessoa na terra que pode saber de ti.

Se viveres o que vem, se aceitares o que vem, não é necessário vir mais nada. Se o que vem é uma dor, e tu vive-la, já não é preciso vir a perda física. Se desactivares o julgamento, deixas de ter que espalhar o que “queres” para ti. Sem julgamento, aceitas o que vem. Assim, em vez de olhares a dor como uma “coisa má”, olhas apenas como uma coisa que “vem”. Vive-a …. e pronto. Quando acabares de processar a dor estarás pronta para receberes as maiores alegrias.

Se tapas a dor e a julgas como uma coisa má, recusas-te a vivê-la, vais encapotar-te de defesas, deixas de permitir que a tua energia flua, começas a atrair o sofrimento. Só que esse não acaba nunca. Uma dor natural acaba ao fim de algum tempo. A dor provocada pelo bloqueio do processo afectivo, não acaba nunca. Qual é que escolhes?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

giving thanks and gratitude


O'Great Spirit,
Divine essence everywhere,
With gratitude I pray to you,
Thankful for your blessings.


O'Great Spirit,
You fill the world with beauty,
You bless me with Mother Earth,
And her life-giving atmosphere.


O'Great Spirit,
Give me vision,
Give me wisdom and insight,
To do good with my life.


So May it Be